Sobre este espectáculo:
"Eu acho que fui muito feliz com este elenco, em que se conjuga a experiência
e a juventude, com o arrojo de se encenar uma peça como esta. A sensação que tenho neste momento é que foi uma experiência rica, uma experiência
que me marcou imenso, mesmo ao nível da companhia (…)"
Rogério de Carvalho em entrevista ao Diário de Coimbra, 24/10/92
"(…) A encenação de Rogério de Carvalho é sem concessões, sem rebuscamentos cénicos (…)"
"(…) O tom geral das interpretações é contido, as marcações a tender para a coreografia" (…) Quanto ao mais — música,
luz, figurinos —, tudo se enquadra bem no estilo calmo e sereno do encenador. A pedir um espectador sossegado, disponível,
"cool", como aquele jogador de xadrez de que fala Ricardo Reis."
Manuel João Gomes, Público, 29/10/92
"(…) Rogério de Carvalho (…) contou com excelentes jogos cenográficos (José Manuel Castanheira), de
guarda-roupa (Ana Rosa Assunção), de luz (Jorge Ribeiro) e musicais (Paulo Vaz de Carvalho). E contou com uma equipa de actores
jovens que conseguem uma composição inteligente das personagens. O carácter de homogeneidade que marca o trabalho, sob o ponto
de vista da representação, mas também da encenação, ajuda a entender os resultados obtidos. Só muito raramente o trabalho sobre
textos de Marivaux consegue explorar a multiplicidade das suas propostas. O espectáculo da Escola da Noite propõe uma leitura
relativamente convencional desta peça sem por isso deixar de iluminar o que nela opera a um nível menos evidente."
Carlos Porto, Jornal de Letras, 24/11/92
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