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Bonhard

a partir do conto "O Boné" de Thomas Bernhard

estreia em Montemor-o-Velho, a 12 de Agosto de 1994
Celeiro do Solar dos Alarcões

1ª apresentação em Coimbra em 30 de Julho de 1996
Pátio da Inquisição (1º espectáculo da companhia neste espaço)

total de espectáculos - 27 (Montemor-o-Velho e Coimbra)
total de espectadores - 1.224

9ª produção - A Escola da Noite©Agosto1994


Ficha Técnica:
•••Direcção: António Augusto Barros e Sílvia Brito.
•••Elenco:
•••••••••Narrador > Sílvia Brito
•••Espaço cénico: João Mendes Ribeiro.
•••Desenho de luz: António Augusto Barros e Nuno Patinho.
bonhard

Em Montemor, Um Celeiro

Este espectáculo corresponde a um momento especial na vida da companhia.

É um trabalho diferente, que nunca fizemos. A matéria textual de base não tem forma teatral. Nem sequer de monólogo. É um conto de narrativa complexa onde encontrámos o desafio duplo de um tema que nos interessava e de um problema de actor e de comunicação teatral que gostaríamos de tratar.

O resultado é uma direcção de trabalho nova no percurso da companhia. Corresponde a um momento nosso muito especial. Chamar-lhe-íamos inquietação. Pessoal e de companhia. Por exemplo, continuamos em Coimbra, sem um sítio para trabalhar.

Encontrámos em Montemor um festival que nos acolheu com um carinho muito especial. Não é um festival de burocratas e gente dos relatórios. É um festival de gente. Gente que ama o teatro e põe a criação artística em primeiro lugar. Preocupam-se com os projectos e com a sensibilidade dos que os fazem. Preocupam-se em assegurar a diferença e "curtem" o risco que eles comportem. Todo o risco. Gente que serve o teatro. Gente. Encontrámos também em Montemor a ajuda, sempre tão simpática para nós (e, desta vez, também "semiológica"), do Teatro Esther de Carvalho dos nossos amores, através da feliz conjugação das suas cadeiras, dos seus bancos e das suas inscrições, que tomámos de empréstimo.

Encontrámos ainda em Montemor um celeiro, que nos foi cedido durante os oito dias que pudemos dispor para preparar este trabalho e onde trabalhámos amargurados pela pressão do tempo, mas felizes porque, pela primeira vez, dispúnhamos de um espaço em pleno para preparar e apresentar um trabalho. Tentámos também respeitar a história desse celeiro, ao mesmo tempo que ensaiávamos deixar dele uma imagem única.

Em Montemor, um celeiro. Em Coimbra, palha.

A Escola da Noite Agosto de 1994

Sobre este espectáculo:

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