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O Horácio

de Heiner Müller

estreia em Coimbra, a 28 de Novembro de 2003

Oficina Municipal do Teatro

total de espectáculos - 10 (Coimbra e Aveiro)
total de espectadores - 744


29ª produção - A Escola da Noite/Cena Lusófona©Novembro2003


Ficha Técnica:
•••Tradução: Anabela Mendes.
•••Encenação e cenografia: Pierre Voltz.
•••Elenco:
••••••••• Amélia da Silva > (Guiné-Bissau)
••••••••• Andrea Pozzi > (Brasil / São Paulo)
••••••••• Carla Sequeira > (Cabo Verde)
••••••••• Carlos Marques > (Portugal)
••••••••• Célsio Gaspar > (São Tomé e Príncipe)
••••••••• Érico Brás > (Brasil / Salvador)
••••••••• João Ricardo > (Brasil / Porto Alegre)
••••••••• Margarida Dias > (Portugal)
••••••••• Marta Gorgulho > (Portugal)
••••••••• Ricardo Correia > (Portugal)
••••••••• Sílvia Brito > (Portugal)
••••••••• Sofia Lobo > (Portugal)
••••••••• Virgílio António > (Angola)
•••Assistência de Encenação: Frank Manzoni.
•••Adereços: António Jorge.
•••Figurinos: Ana Rosa Assunção.
•••Luzes: Elias Macovela.
•••Consultores para a obra de Heiner Müller: Anabela Mendes / Carlos Guimarães.
•••Grafismo: Ana Rosa Assunção.
•••Fotografia: Augusto Baptista.
•••Operação de luz: Elias Macovela / Rui Simão.
•••Montagem: Alfredo Santos, Carlos Figueiredo, Danilo Pinto, Rui Simão, Rui Valente e Elsa Rajado.
•••Tinturaria: Françoise Dapp-Mahieu.
•••Execução de figurinos: Maria do Céu Simões / Graciosa Oliveira.
•••Execução de adereços: Armando Fernandes.
•••Produção executiva: Rui Valente.
•••Promoção e mecenato: Isabel Campante.
•••Venda de espectáculos: Pedro Rodrigues.
•••Secretariado: Catarina Pereira.
o horácio

Há muitas línguas numa só

Este espectáculo é a face mais visível do III Estágio Internacional de Actores (EIA) promovido pela Cena Lusófona – Associação Portuguesa para o Intercâmbio Teatral.

Sem uma regularidade precisa, estes estágios dependem de um conjunto de circunstâncias e oportunidades para se realizarem: circunstâncias artísticas, com projectos interessantes e formadores disponíveis, e oportunidades de parceria com outras instituições, dada a logística que implicam. Daí que não tenham, também, um formato tipo quanto à duração ou quanto ao número de participantes.

Há no entanto um conjunto de objectivos comuns a todos os EIA e que têm justificado a sua realização: o aprofundamento da formação de jovens actores provenientes dos países da CPLP; o confronto de conhecimentos e experiências entre os participantes; o encontro único entre pessoas de diferentes latitudes, potenciando possíveis ligações e colaborações futuras; e, finalmente, a construção conjunta de projectos, que constitui sempre um renovado teste à possibilidade de entendimento artístico e humano entre pessoas de origens e culturas tão diferenciadas. O facto de estas pessoas comunicarem numa língua comum, o amor ao teatro e a escolha desta forma artística como possibilidade de expressão são os elementos de ligação que mobilizamos à partida de cada uma destas viagens.

Em 2003 convergiram em Coimbra as circunstâncias e as oportunidades necessárias à concretização do III EIA: o projecto elaborado em parceria pela Cena Lusófona e pel’A Escola da Noite, com recurso a um diversificado leque de formadores, mereceu o acolhimento da Capital Nacional da Cultura, principal parceira institucional da iniciativa.

Foi assim possível receber em Coimbra, durante quatro meses, sete jovens actores oriundos de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe, que se vieram juntar ao elenco d’A Escola da Noite.

Pela primeira vez, o plano do Estágio assenta essencialmente na inclusão dos actores nas actividades normais de uma companhia de teatro profissional, que funciona ao mesmo tempo como instituição de acolhimento e entidade formadora, proporcionando aos estagiários o contacto directo e aprofundado com as diferentes valências e áreas de intervenção de uma estrutura deste tipo — actuação, encenação, cenografia, organização, técnica, entre outras —, tanto através da realização de pequenos workshops temáticos como, sobretudo, pelo acompanhamento diário do trabalho que vai sendo desenvolvido.

Para além disso, foram ainda realizadas acções de formação no campo específico do trabalho do actor, de onde se destacam o estágio organizado pelo grupo de teatro O Bando, em Vale de Barris, dinamizado por João Brites, Teresa Lima e Luca Aprea, bem como o exercício dirigido por Antônio Mercado, durante três semanas, que foi apresentado aos participantes do Congresso Internacional de Literaturas Africanas.

Chegamos agora à última fase deste III EIA: a apresentação do espectáculo “O Horácio”, de Heiner Müller, resultado do trabalho desenvolvido ao longo do Estágio e da forma generosa como Pierre Voltz aceitou o complexo desafio que lhe lançámos.

É através dele que vos convidamos a partilhar connosco esta fascinante experiência de entrega, de troca, de aprendizagens mútuas. Um texto e uma temática universais, um autor alemão, um encenador francês, actores de todo o mundo.

Há (também) muitas línguas numa só.


A Escola da Noite
Cena Lusófona

in programa do espectáculo. Saiba mais sobre os conteúdos do programa aqui.

Sobre este espectáculo:

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