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Lenz

de Georg Büchner

estreia em Coimbra, a 30 de Julho de 1997

Pátio da Inquisição

total de espectáculos - 15 (Coimbra)
total de espectadores - 524

15ª produção - A Escola da Noite©Julho1997


Ficha Técnica:
•••Tradução: Ernesto Sampaio.
•••Adaptação: José Abreu Fonseca.
•••Encenação: José Abreu Fonseca.
•••Elenco:
••••••••• António Jorge
••••••••• Rosário Romão
••••••••• Sílvia Brito
••••••••• Sofia Lobo
••••••••• José Abreu Fonseca
•••Apoio dramatúrgico: António Augusto Barros.
•••Cenografia: João Mendes Ribeiro.
•••Figurinos: Ana Rosa Assunção.
•••Desenho e operação de luz: Pedro Machado.
•••Fotografia: Augusto Baptista.
•••Grafismo: Ana Rosa Assunção.
•••Direcção de produção: António Jorge Dias.
•••Direcção de cena: Rosário Romão.
•••Assistência de figurinos: Rosário Romão.
•••Execução de cenografia: Carlos Figueiredo.
•••Execução de figurinos: Isilda Rodrigues.
•••Bonecas: Anabela Dias Ferreira.
•••Colocação de espectáculos: Sílvia Brito.
•••Divulgação: Rosário Romão.
•••Relações com a imprensa: Isabel Campante.
Lenz

Desafio e reencontro

Antes de mais, este espectáculo é o reencontro com um autor que sempre nos interessou e com o qual já tivémos o grato prazer de pisar as tábuas em Leôncio e Lena. Lenz marca também um outro reencontro: o da companhia com um dos seus fundadores, o Zé Maria.

É certo que uma boa parte da história d’A Escola da Noite se faz destes encontros, destas experiências, que a companhia vai filtrando e integrando na construção de uma linguagem própria. Este caso, contudo, assume para nós um significado especial, precisamente pelo cruzamento do nosso trabalho com o de um amigo que optou por um caminho diferente. Agora, no momento em que se leva à cena um projecto tão velho como a própria companhia — pensado precisamente para o Zé Maria, há cinco anos atrás — é exactamente essa diferença que se introduz e que se utiliza para vencer o desafio de dar vida a uma obra-prima da literatura clássica alemã.

Para além das contigências políticas e orçamentais, que tentam impor as suas regras à criatividade, foram estes os pontos de partida para esta 15ª produção. Os dois meses de preparação nem sempre foram fáceis. A aproximação ao texto, o próprio método de trabalho do Zé Maria confrontaram-nos a todos com novos espaços, novos sentidos, novas lógicas, novas interrogações. Com alguma insegurança, mas com convicção, chegámos a uma boa base de trabalho, depois de intensivo treino físico, improvisações livres e exercícios de conjunto. A partir daqui, foram surgindo caracteres impressivos nas imagens, no corpo, na interpretação.

Talvez o mais interessante e o que decerto restará deste lado de cá do palco, nos actores, será esse efeito perturbador, a procura de pontos de equilíbrio, de um caminho comum, e a consciente transgressão dos limites e das convenções teatrais. A capacidade de experimentar outros processos e de aí nos reencontramos a nós, actores, a nós, personagens, e agora a vocês, público.

Não será um espectáculo fácil… mas o que é um espectáculo fácil? Não sabemos. Sabemos sim que é a nossa melhor resposta ao momento presente, da companhia, do teatro em Portugal.

A Escola da Noite
in programa do espectáculo. Saiba mais sobre os conteúdos do programa aqui.

Sobre este espectáculo:

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