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O Cerejal

de Anton Tchekhov

estreia em Coimbra, a 9 de Junho de 2004

Oficina Municipal do Teatro

total de espectáculos - 29 (Coimbra, Aveiro e Vila Nova de Famalicão)
total de espectadores - 1886


31ª produção - A Escola da Noite©Junho2004


Ficha Técnica:
•••Encenação: Rogério de Carvalho.
•••Elenco:
••••••••• Ermolai Alexeevitch Lopakhin, comerciante > António Jorge
••••••••• Semion Panteleevitch Epikhodov, contabilista > Carlos Marques
••••••••• Viandante > Carlos Marques
••••••••• Firs Nikolaievitch, criado velho > José Pinto
••••••••• Ania, filha de Liubov > Margarida Dias
••••••••• Duniacha, criada de quarto > Marta Gorgulho
••••••••• Yacha, criado jovem > Miguel Rosas
••••••••• Charlotta Ivanovna, preceptora > Neusa Dias
••••••••• Leonid Andreevitch Gaev, irmão de Liubov > Pedro Mendonça
••••••••• Piotr Sergueevitch Trofimov (Pétia), estudante universitário > Ricardo Correia
••••••••• Boris Simeonov-Pichik, proprietário rural > Rui Damasceno
••••••••• Liubov Andreevna Ranevskaia (Liuba) > Sílvia Brito
••••••••• Varvara Mikhailovna (Varia), filha adoptiva de Liubov > Sofia Lobo
•••Cenografia: João Mendes Ribeiro.
•••Figurinos: Ana Rosa Assunção.
•••Desenho de luz: Jorge Ribeiro.
•••Grafismo: Ana Rosa Assunção.
•••Fotografia: Augusto Baptista.
•••Assistência de encenação: Sílvia Brito.
•••Assistência de cenografia: Teresa Tellechea.
•••Operação de luz: Danilo Pinto.
•••Operação de som: Rui Simão.
•••Direcção Técnica e de Produção: Rui Valente.
•••Montagem: Alfredo Santos, Carlos Figueiredo, Danilo Pinto e Rui Simão.
•••Execução de figurinos: Maria do Céu Simões / Mário da Silva Oliveira.
•••Promoção e mecenato: Isabel Campante.
•••Venda de espectáculos: Pedro Rodrigues.
•••Secretariado: Catarina Pereira.
o cerejal

[sem título]

Tchekhov
Anton Tchekhov faz parte do plano de reportório da companhia desde de sempre, ao lado de outros autores e textos incontornáveis que marcam a história do teatro — pelos desafios que colocam ao entendimento da natureza humana e pelos processos teatrais que se torna necessário instaurar para fazer existir no palco o que as palavras propõem.

O Cerejal, último escrito teatral de Tchekhov, constitui um grande empreendimento artístico. Para a direcção do trabalho convidámos Rogério de Carvalho (que na companhia assinou Auto da Índia e O Triunfo do Amor). Um regresso aguardado desde esses primeiros encontros — experiências de prazer e aprendizagem —, alimentado pelo significativo trabalho que tem desenvolvido como encenador.

O Cerejal
Por ser, talvez, a maior das suas peças maiores. Por ser a última.
Porque está carregada de contradições que permanecem actuais, cem anos depois.
Porque o homem e a natureza se debatem e a sobrevivência de um parece ter que ser feita, continuamente, às custas do outro.
Porque o homem se debate com os seus proprios medos enquanto impõe as suas certezas.
Porque o tempo passa e o homem é obrigado a procurar respostas para um sentido possível da vida. Mesmo que ele não exista.

Tempos de Mudança
N'O Cerejal respira-se a realidade de uma época em desiquilíbrio: a Rússia que enfrenta um novo século, regras económicas e sociais novas, novos valores. A balança do tempo oscila entre o passado e o futuro. Para uns o presente agarra-se ao passado, para outros já é futuro. Entre uma coisa e outra a luta do homem é de sobrevivência.

Os bons textos de teatro confrontam-nos com a vida — múltipla, controversa, paradoxal.
Fazer teatro é a nossa forma de não desistir de pensar, de sentir e, simultaneamente, de agir. De ser passado e futuro. De recuperar memórias, de arriscar propostas, de persistir nas nossas convicções, de questionar limites. É a nossa forma de procurar o sentido que a vida não tem.


A Escola da Noite
in folheto de apoio ao espectáculo. Saiba mais sobre os conteúdos dos programas aqui.

Sobre este espectáculo:

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